As cinco dimensões da consciência

EINSTEIN disse certa vez que o mais importante não é fato da Natureza existir, mas sim o fato de poder ser conhecida. É com tal espanto que passamos a considerar a natureza da consciência, um dos mais notáveis fenômenos naturais (?), que nos permite o privilégio de compreendê-la.

A cultura ocidental analisa a consciência como um mistério pra lá de complexo (Cfr. SEARLE, John R. O Mistério da Consciência. SP Ed Paz e Terra, 1998), cuja natureza etérea resulta inexplicável, em função de suas propriedades que ultrapassam as categorias normais de nossa observação natural. Dessa forma, na impossibilidade de conseguirmos compatibilizar suas reações diante dos determinismos naturais, o recurso é considerá-la um fato fora do normal.

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O universo, um vídeo-game?

A partir da experiência da luz na dupla fenda (YOUNG, 1803), que demonstrou a luz oscilando entre onda e partícula, serve também para nos auxiliar em muitas conclusões quânticas como o princípio da incerteza, o Universo como modelo, um jogo preestabelecido, nossa mente como essencial na condução da pesquisa, etc.

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A virtualidade da matéria

Ampliando LAVOISIER, que se limitou apenas à Química, diante dos processos complexos de transformação que perpassam o Universo, uma constatação evidente que se observa é o fato de que na realidade tudo dentro dele se cria e não se extingue, mas apenas se transforma de diversas maneiras. Não obstante, em nossas observações sensíveis, dada a imediatez de nossos cinco sentidos, somos iludidos de que há um término para tudo, o que não é o real.

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E a ciência reencontrou o criador

Se a ciência física do sec XVII tornou dispensável a ideia de um Criador, destruindo a ortodoxia aristotélica da Idade Média, a ciência física do sec XX foi assombrada com a transformação de suas bases teóricas, pela descoberta do mundo das micropartículas ou a teoria dos quanta.  A partir daí, tudo ficou fora do determinismo clássico imposto por NEWTON e DESCARTES, transformando o Universo num jogo provisório de probabilidades, implicando então a nessidade de um Criador para colocar a ordem no caos.

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Estamos todos com medo

O medo é uma sensação psicológica que nos atinge, toda a vez que sentimos a presença de uma frustração causada pelas condições adversas que envolvem uma determinada situação, uma perspectiva de negatividade. Ora como soe acontecer, a condição da vida humana é muito precária, o que favorece em nós uma permanente situação de temor.

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A verdade em dimensão mística

Nosso Espírito anseia a verdade como algo de consistência plena, absoluta, Por isso sua origem não é natural, mas transcendente, por estar além das motivações proporcionadas por nossa sensibilidade corporal. Por isso ela assume características místicas, o que a faz alcançar níveis de profunda originalidade. Dessa forma, seu alcance se dá quando a pessoa se conscientiza da transitoriedade de sua vida; da inutilidade das conquistas materiais ou quando se depara com a relatividade dos aconteceres. Quais seriam então suas exigências, para que algum privilegiado possa atigi-la?

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Obstáculos à espiritualidade

A realização do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965, tendo em vista a completa mudança dos costumes sociais, tomou a espiritualidade como um setor prioritário, tendo em vista sua então incapacidade em motivar as novas gerações quanto as vantagens na promoção de uma vida voltada aos valores religiosos e a sua felicidade transcendente.

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Cesar Lattes e o núcleo atômico

Inicialmente, supunha-se que o núcleo atômico era compacto, contendo apenas prótons, de carga elétrica positiva, conforme descobrira E. RUTHERFORD na Universidade de Manchester, em 1918, com seus elétrons, negativos, girando em torno do mesmo. Porém, J. CHADWICK, em 1932, descobriu que os núcleos atômicos possuem também partículas sem carga elétrica, que foram, por isso, chamados nêutrons. Para explicar a coesão interna dos átomos, foi imaginada uma força nuclear forte, uma das quatro espécies de energia descobertas pelos físicos, que são a gravidade, eletromagnetismo e força nuclear fraca, esta responsável pela desintegração atômica.

Cesar Lattes

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As origens sobrenaturais da vida

A vida em dimensão sobrenatural significa considerá-la como um eu imerso num corpo material, no qual ela não se confunde. Dessa forma, isso envolve nossa preocupação, em primeiro lugar, de como teria sido possível que a matéria pudesse possuir características de autossuficiência para gerar um ser vivo; em segundo lugar, como foi possível que essa matéria pôde, por si só, gerar uma consciência que se tornou autônoma, testemunhando o existir da materialidade.

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A simetria universal é triádica

A criação e a destruição das coisas, verificada no Universo, não teria nenhum sentido, não fosse a presença de um terceiro fator no processo, a presença de nossa consciência ou espírito, pois sem ele, a ocorrência dos fenômenos não teria nenhum sentido.

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