A cura quântica das doenças tem por base as íntimas relações que nosso corpo tem com a nossa mente, de tal forma que, em muitos casos, o pensamento positivo interrompe o distúrbio, restituindo ao corpo o desaparecimento dos sintomas. Ela é quântica por estar muito próxima de nossas reações celulares, nosso DNA, que exerce um papel fundamental nessas transformações.
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Nous, uno, mônadas e elétrons
É recorrente na história do pensamento humano a procura de um principio que pudesse explicar a origem de todas as coisas, os leitmotivs pelos quais tudo pôde ser gerado. Dessa forma, desde o surgimento da filosofia, na Grécia Antiga, destacou-se a figura de ANAXÁGORAS (599 a.C.), pensador da Jônia, que imaginou o princípio de tudo como um Espírito ou uma semente complexa (Nous) que se coloca de forma subjacente em todas as coisas.
A física neognóstica
A física neognóstica diz respeito às conclusões cosmológicas obtidas pelos cientistas a partir de 1925, depois do desenvolvimento da física quântica e referentes à natureza peculiar que então adquire o Universo, como nos relata JEAN CHARON em sua obra O Espirito, este Desconhecido (SP, Ed Melhoramentos, 1979). Segundo ele, somos conduzidos a concluir que o Universo está repleto de nuances espiritualizadas, imersas que estão nas micropartículas a partir de suas reações e de nossa capacidade em obter novos conhecimentos. A presença do Espírito, necessário para dar conta das reações presentes em nosso formidável mundo microcósmico é uma conclusão obtida de modo coerente.
O fundamento primordial
O fundamento primordial é a expressão simbólica de uma oração que expressa os paradoxos que conformam a realidade do Universo, cindido por razões naturais e principalmente, pela maldade humana, pois Sua Fonte está envolvida até os cabelos em seus fundamentos.
Implicações entre causas e efeitos
De percepção quase espontânea na Natureza, as relações entre causa e efeito são observadas por qualquer pessoa, mas foram cuidadosamente elaboradas por ARISTÓTELES, que as distinguiu em quatro categorias: causa material, formal, eficiente e final. Posteriormente, SÃO TOMÁS DE AQUINO (sec XIII), utilizou-as em suas provas demonstrativas da existência de um Criador, como forma de explicação para a existência do Universo. Aqui, constatação sensível e conclusão lógica estão em consonância. Dessa forma, como se observa, sempre houve o entendimento da existência de uma reciprocidade concreta (ou às vezes aleatória) entre causa e efeito, estabelecendo uma relação ora determinística, ora criativa entre os dois. Neste caso estão distintas as relações sensíveis e as apenas criadas por nosso espírito.
Sobre conhecimentos transcendentes
As pesquisas confirmam que há mistagogias reveladoras (aprendizados místicos), que procuram identificar a Divindade por tudo aquilo que ela possa significar, enfatizando que a sua percepção por nós deve se dar na atmosfera transparente de sua pluridimensionalidade, como um Deus transparente ou abscôndito, que se nos revela apenas indiretamente, na medida de Suas evidências gratificantes.
A textura substancial da alma
Desde a mais remota antiguidade, é crença popular de que nosso corpo é dual, constituído de matéria e algo mais subtil, uma alma que é a essência mais íntima de nosso ser. A filosofia grega, em seu apogeu, veio confirmar essa tradição, com SÓCRATES, PLATÃO e ARISTÓTELES, todos defensores de que somos possuidores de uma alma imortal, por suas características em nos permitir superar os determinismos de nosso corpo e por sermos possuidores de ideias abstratas, superando o tempo e o espaço. A procura do bem é o farol que ela deseja colimar.
O poder holográfico das palavras
Referir-se ao poder holográfico das palavras é relacioná-las à sua potencialidade de criar novas dimensões, como ocorreu no fenômeno físico-quântico do raio de luz, na experiência clássica desenvolvida por DENNIS GABOR, em 1947. Pois que as palavras proferidas por nós possuem um poder transformador da realidade, isto é algo facilmente constatado por nós em nossa experiência corriqueira, ao abrirmos a boca para proferirmos elogios ou impropérios.
A morte em perspectiva transcendente
O tema referente à morte em perspectiva transcendente implica em fazer uma distinção entre a cultura Oriental (budista) e a Ocidental (materialista), pois os budistas encaram a morte como um momento de libertação das amarras do corpo, enquanto os ocidentais a enxergam simplesmente como uma perda irreversível da vida. Para os primeiros a morte é a entrada de nossa alma nos arcanos do nada que é tudo, enquanto o Ocidente materialista, não cristão, a vê como um fato recorrente advindo de uma Natureza indiferente.
O nada que é tudo
Dentro da semiótica da linguagem, importa aceitar o princípio lógico de que quanto mais um conceito é extenso, se aplicando a muitas coisas, menos ele se torna compreensível, por ausência específica de conteúdo. Como exemplo, o conceito mais extenso é o de SER, que se aplica a tudo, mas se torna muito próximo do nada ou do não ser (SARTRE), por não ter consigo um predicado específico que o identifique. Contudo, podemos alcançar o máximo de compreensão se nos referirmos apenas à individualidade dos conceitos, como a especificidade dos objetos e das pessoas. Em contraposição, para PARMÊNIDES de Eleia, o ser não pode não ser; é tudo, não havendo espaço para o nada.