Com o propósito de compreender as mútuas relações e conflitos entre o mundo de nossa razão e aquele do espírito, importa considerarmos que o primeiro é o mundo da lógica e da ciência, enquanto o segundo consiste em nossas experiências íntimas da presença de algo inefável, as vivências virtuais da crença e do simbólico, o mundo dos sentimentos e dos valores. Continue lendo
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Psiquismo dividido
O ser humano, tendo diversas experiências diferenciadas, costuma dar perfis autônomos às várias situações que enfrenta durante a vida. Dessa forma, ora somos muito introspectivos, ora somos vítimas inconsequentes de nossos erros exteriores. Assim, nós nos apresentamos divididos a cada reação que temos de desempenhar, ou também a cada situação particular em que temos de agir. Ora, tais rupturas psíquicas indicam falta de unidade em nossos desempenhos, demonstrando quanto ainda precisamos evoluir diante de nossas variadas situações, com vistas a uma integração saudável de nosso mundo interior. Continue lendo
Implicações semióticas entre Direito e Moral
Um breve relance na história da evolução do problema referente às relações entre o direito e a moral vai constatar que perdura certa confusão quando se trata de esclarecer a mútua dependência entre eles. A partir da concepção clássica da integral dependência do direito à moral (Sto. Agostinho), a filosofia jurídica tem oscilado até conceber um total distanciamento entre moral e direito (Kelsen). Ora, uma análise semiótica do problema deverá nos ajudar a esclarecer melhor aquelas relações. Continue lendo
Apologias do incorreto
Nossa cultura pós-moderna anda mesmo revolucionária (no mau sentido). Basta um relance e eis-nos diante de cineastas fazendo elogios a HITLER; cartunistas criando figuras acima do bem e do mal; ministros que ficam ricos através de ‘honestas’ consultorias; supremos tribunais, em puro lance de demagogia, passando a substituir o poder legislativo; é a mídia costumeiramente fazendo alarde das mazelas do mundo; é o império assustador de uma cultura sem rumo e sem valores! Continue lendo
A dialética da fé
TESE: Tudo é muito incerto
Há um fato fundamental a ser reconhecido no transcorrer de nossas vidas e é aquele referente às incertezas que rondam nossos destinos. Ora, tal constatação tem sido objeto de muitas formas de interpretação, das quais podemos destacar duas: a consideração de que tais fatos são resultantes da própria fortuidade do suceder temporal, como puro acaso (antítese); ou, por outro lado, podemos considerar as variadas ocorrências de nossa vida como guiadas por um sentido superior, transcendente (síntese). Continue lendo
Realismo mágico entre o nascer e o morrer
Nossa maneira reiterada de considerar o tempo e o espaço como absolutos, ao modo de ISAAC NEWTON ou de nosso senso comum, leva-nos ao costume corriqueiro de pensar o nascer e o morrer como acontecimentos localizados, como vemos em nossas certidões de nascimento ou nos obituários dos jornais. Continue lendo
O convívio com o inesperado
Estamos todos assustados com as enormes tragédias que têm atingido diversos países, inclusive o Brasil, levando-nos a indagar se não é o próprio globo terrestre que anda raivoso com nossas ofensas à sua ecologia! Não obstante, o fato principal a concluir é que realmente nós não contamos com muitos argumentos para compreender o que acontece conosco e à nossa volta, neste mare nostrum de surpresas. Continue lendo
Nossa Senhora da Liberdade
Por ser feminina, a liberdade é oportunidade, ousadia e manifestação de arte. É oportunidade, por criar opções de agir; é ousadia, por testar nossa coragem e é arte pelas suas contribuições inovadoras. Nª Srª da Liberdade é, com certeza, o ícone de todas essas virtudes, o auxílio na concreção de todos nossos esforços. Continue lendo
Espírito, invenção ou descoberta?
O Espírito é para nós, seres humanos, uma realidade fundamental, presente em nós por sua imanência, mas também exterior a nós por sua transcendência. Inerente ao nosso pensamento, Ele é também o móvel principal de tudo que é criado, o Universo e a Natureza, efetivos em sua materialidade, porém só percebíveis em si mesmos por nossa subjetividade. Continue lendo
Onde está o espírito, aí está a alegria
Normalmente, no transcorrer de nossas vidas, experimentamos muitas alegrias exteriores, motivadas pela ocorrência de acontecimentos ou fatos que nos são prazerosos, como a comemoração de um aniversário, o dia de nosso casamento ou a conquista de um bom emprego. Não obstante, tais momentos são fugazes ou precários, pelas próprias transformações que a natureza ou a vida nos impõem. Continue lendo