A suprassunção da consciência

O verbo suprassumir (aufheben) é próprio da filosofia de HEGEL (+1831), no qual ele propõe a superação das contradições encontradas no conceito de consciência, procurando, através da dialética, suas implicações com a Natureza e a Cultura. Pois as diferenças entre nosso corpo material e nossa consciência são de tal grandeza que necessitam de um salto mágico para que consigamos compreendê-los. Não obstante, podemos, numa investigação preliminar, obter algumas indicações de como isto se torna possível.

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Fenomenologia das transformações

A larva se transforma em borboleta, o botão se transforma numa flor, o micro se transforma em macrocosmo, acidentes e doenças causam nossa morte, os conflitos sociais ou econômicos causam dores em nossa vida, o uso da liberdade pode nos conduzir à infelicidade. São muitas as contradições que afetam profundamente o equilíbrio de nossos comportamentos.

Heráclito

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O espírito tem perfil científico

O Espírito possui consistência científica por se encontrar fundamentado em fatos e evidências. Encoberto nas aparências, Ele se manifesta de uma forma velada, mas que nossa inteligência pode captar. Sendo de uma forma diferente da materialidade, seus paradigmas só são obtidos por meio de um pensamento reflexo, abstrato, não na categoria de objeto, mas sim por meio de relações.

Max Planck

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O espírito age por meio de fractais

Fractais são estruturas nas quais suas partes remetem à totalidade do composto. Dai a ideia de que o Universo é como um gigantesco fractal, no qual suas partes aparentemente isoladas atuam imitando sua totalidade. De fato, segundo as pesquisas recentes da cosmologia, o Universo é homólogo em todas as suas partes, nas quais suas galáxias são como unidades autônomas, mas formado pelas mesmas substâncias.

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Uno, outro nome para o espírito

O reconhecimento dos diferentes setores da realidade só se torna possível pela ação, em nossa mente, de um princípio unificador que nos permite alcançar tal perspectiva holística. Não fosse a presença em nós de um ESPÍRITO que nos capacite, nunca poderíamos ser capazes de atingir a magnitude desse processo englobante de todas as dimensões que perlustram a realidade.

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A semiótica do espírito

A palavra semiótica diz respeito ao estudo da estrutura dos símbolos e suas combinações, Ela teve como precursores o sábio inglês JOHN LOCKE (1632/1704) e ERNEST CASSIRER (1874/1945), alemão, mas foi com CHARLES SANDERS PEIRCE (1917/1992), americano, que ela pôde se desenvolver em plenitude, ampliando-se na denominada arrumação de todas as coisas.

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Dimensões autônomas da realidade

É a presença do Espírito em nós que nos permite conceber as diferenças existentes entre os diversos estamentos que constituem a realidade que, não obstante, trabalham de uma forma holística, garantindo assim a sua complementação e sua mútua convivência, pois, não fôra isso, jamais teríamos um mundo coordenado.

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Consciência e espírito

A consciência, como um pensamento reflexo, permite o meu autoconhecimento. Não obstante, a sua dependência próxima ao cérebro, a torna bastante frágil, pois basta uma pequena batida em nossa cabeça para ela desaparecer, como ocorre quando estamos dormindo.

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O espírito e a transcendência

Podemos sentir o transcendente em nós de diversas maneiras, motivadas que são pelas características originais de nossa consciência ou espírito. Situado além do espaço e do tempo, ele é o principal paradigma orientador de nossa existência, nos capacitando superar as contingências ou limites impostos pela materialidade de nosso corpo.

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O espírito e a arte

O Espírito tem, na arte, a sua constatação mais real, por ser ela o universo do virtual e do simbólico na sua expressão mais autêntica, livre e concreta. Pois é através da expressão artística que Ele, como infinito, se concretiza no finito. Dessa forma, na criatividade espontânea do artista o Espírito consolida todas as características fundamentais de que Ele é dotado, como sejam a criatividade, a simetria das figuras, o sentimento expressivo e a liberdade.

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