A liberdade, ao lado da criatividade, racionalidade e do sentimento, constitui as quatro características fundamentais do Espírito, a essência principal de nosso ser, pois como nos diz SÃO JOÃO, onde está o Espírito, aí está a liberdade.
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Na ausência do tempo
Os acontecimentos em nossa vida são todos surpreendentes. Desde o mistério de meu eu, até a colimação de minha passagem neste mundo, há um rosário de surpresas a preencher a vida de cada um.
Novo site Cultura Espiritual
Sejam bem-vindos ao novo site Cultura Espiritual! A partir de agora, nosso site antigo Filosofia para Todos será automaticamente direcionado para este novo portal.
Tendo sido lançados neste mundo repleto de transformações, somos diretamente afetados pelos apelos de nossa espiritualidade, que insiste em nosso deliberado desejo de restauração de uma unidade perdida. Dessa forma, inspirar motivos de ganho em nossa cultura espiritual representa o momento de desafio crucial em nossas vidas, o que pretendemos fazer a partir de agora, com esta página na Internet.
Sejam todos muito bem-vindos, e aproveitem!
Manifesto de cultura espiritual
Uma das mais promissoras conclusões dos pesquisadores atuais é a de que o Universo é um todo orgânico, manifestação de vida em todas as suas nuances, desde as formas mais puras de energia, refletindo força e movimento, no qual o tempo não existe, na forma como nós o concebemos (passado, presente e futuro).
Reflexões sobre o padecer humano
De início, diremos que a dor e o sofrimento são físicos, enquanto que o mal é metafísico, caracterizando uma distinção preliminar de muitas consequências, pois os primeiros afetam nossa higidez corporal, enquanto o segundo é apenas um labor mental abstrato e, portanto, resume-se apenas numa síntese mental.
Trindade, fundamento de espiritualidade
A inteligência humana, pelas potencialidades de seu Espírito, consegue perceber, em sua realidade, a presença de três dimensões diferenciadas, atuando de forma integrada: um universo sensível, um universo inteligível e um universo perceptível.
A mística da alegria: em homenagem a Clemente Ivo Juliatto
A mística da alegria repousa sob a concepção de que o mal é aparente, permitindo daí que nós, seres humanos espiritualizados, possamos perceber que tudo que foi criado está dentro de uma orquestração perfeita, e que mesmo a ocorrência de coisas e acontecimentos que nos pareçam ruins, são conduzidos por uma Ordem Transcendente, governante do Universo. Os males sociais, a pobreza e a violência, não são consequências imediatas de Sua Criação, mas sim resultados dos desvios da mente humana em estabelecer prioridades, como o bem, a ordem, a educação e a paz, conduzindo, portanto, a civilização, pelos caminhos da barbárie e da regressão.
O nascer do Espírito
Pergunta-se se a existência do Universo implica necessariamente a existência de um Criador. Como sabemos pelas pesquisas científicas, a viabilidade do Universo como existente só ocorreu por uma série de coincidências que não possuíam, por si mesmas, as condições possíveis de sua viabilidade, não fosse a interferência de Algo Exterior que as combinasse. Sob a forma de singularidades, tais condições, tomadas isoladamente, jamais teriam condições de sair do caos primitivo em que se encontravam.
A oclusão do tempo
Não há nada de mais natural, para nós, seres humanos, do que a constatação de que o tempo seja algo de muito real em nossas vidas, pela contínua transformação de tudo que ocorre ao nosso redor. Isto não obstante, atualmente, o astrofísico italiano CARLO ROVELLI, pensador extremamente inovador no campo das últimas pesquisas sobre o Universo, tem declarado que o tempo não existe, na forma com que os seres humanos o percebem, tendo em vista a variedade com que esse mesmo Universo se manifesta, bastando considerar o fenômeno das distâncias e a oclusão repentina dos fenômenos cósmicos.
A realidade, para nós humanos, não é material
O ser humano, desde o seu nascimento, possui uma capacidade explícita de espiritualidade, expressa em sua volição, ira ou amor, frutos de sua autonomia espiritual, coisas que os demais animais demonstram de uma forma apenas instintiva, nos indicando uma diferença ontológica em sua natureza. ARISTÓTELES, despertado por PLATÃO, foi o primeiro pensador a distinguir com clareza que tudo o que percebemos da realidade é composto por duas categorias distintas, a matéria e a forma, advindas da composição de nosso corpo e de nosso pensamento, que percebem coisas exteriores seja através de nossos cinco sentidos ou também através de nossa inteligência, esta movida por um princípio não material que a determina. Dessa forma, chegamos à conclusão que nossa capacidade de perceber coisas abstratas depende somente de nossa capacidade de pensar, como concluiu mais tarde o pensador francês RENÉ DESCARTES: cogito ergo sum (penso, logo existo).