O ser humano quântico

Semelhantes a um raio de luz, nós, seres humanos, somos constituídos de partículas (fótons) e ondas (elétrons), formando nosso corpo material e nossa subjetividade (espiritual), vivendo em emaranhado quântico. Não obstante, o que isto significa? Que nosso corpo, como partícula, oscila no etéreo de sua subjetividade, tornando-se refém de suas emoções e como onda, necessita manter sua subjetividade conforme as exigências de sua saúde corporal e de seu espírito.

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Ciência versus Filosofia

Permanece em aberto o debate se os filósofos têm o direito de tirar supostas consequências  dos problemas misteriosos que a ciência desvenda, mas não consegue explicá-los, como ocorre p. ex. com a física quântica, com a teoria evolucionista das espécies, com a natureza da luz e outros problemas misteriosos que, naturais ou transcendentes, desafiam o saber humano. Dessa forma, para muitos cientistas, o saber obtido por eles deve ser absoluto, isto é, isento de quaisquer consequências não verificadas pelas comprovações dos experimentos. Ora, esta nos parece ser uma atitude dogmática, não compatível com a complexidade intrínseca do que nos apresenta a Natureza, rica em contradições e incompreensões racionais.

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As origens do semipresidencialismo

Com o fim da Segunda Guerra Mundial (39/45), a França estava com a difícil tarefa de reorganizar o seu governo (1950), e a presença do General CHARLES DE GAULLE, herói incontestável na condução dos problemas políticos do pós-guerra, era personagem de muito prestígio, exercendo uma presença marcante de liderança entre o povo francês. Foi então que o cientista político MAURICE DUVERGER teve a intuição de criar um sistema político híbrido, no qual o general pudesse ser aproveitado no governo.

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As dimensões incalculáveis do Espírito

O Espírito é um sopro etéreo em nossas vidas. Como energia, luz e fogo Ele cria a vida, mas também destrói para regenerar. Sua função é colocar-nos no mundo abstrato das dimensões infinitas, acima do tempo e do espaço, garantindo assim nossa entrada no mundo consciente. Assim, vivemos no mundo mágico das ocorrências fortuitas, tendo em nós a experiência de que tudo é aleatório mas de significativa importância.

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A decadência formal da democracia

Quando falamos em democracia formal, vem-nos a ideia daquele regime político criado por ROUSSEAU e MONTESQUIEU (séc. XVIII), baseado na soberania popular, na tripartição dos poderes, no império das leis a serem cumpridas pela igualdade de todos. Não obstante, veio a modernidade, que nos concedeu e intensificou a troca de informações, a manipulação da opinião pública, a universalização das opiniões e modificou a forma de como devemos entender as coisas, causando a relatividade dos conceitos clássicos.

Ora, hoje a política não sabe como conviver com estas diatribes, permitindo que os mais espertos tirem proveito desse imbróglio, doutrinando as massas e tirando assim a legitimidade formal do processo democrático original. Nessa situação, levantam-se suspeitas sobre o que seriam as ações que pudessem, com legitimidade, representar as verdadeiras reivindicações coletivas.

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A conexão entre espírito e matéria

Segundo se constata pela física quântica, através de WERNER EISENBERG, que formulou o princípio da incerteza, as micropartículas que constituem nosso Universo atuam dependendo de nossa observação, isto é, reagindo de acordo como os objetivos que pretendemos atingir, seja velocidade. Localização ou comunicação a distância. Ora, essas reações a partir de nossa subjetividade é uma demonstração evidente de que nós podemos, com nossos propósitos, forjar as realidades, como sempre acreditou a alquimia clássica.

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Um, dois, três… e toda a realidade se fez

O Universo humano, como soe acontecer, não é dualista, mas sim trialista. Pois que nossos sentidos externos foram criados para perceber as coisas em três dimensões que constituem nosso mundo sensível (horizontal, vertical e volume). Da mesma forma, tudo começa a ser triádico: nossas palavras envolvem três momentos (significante, significado e objeto (signo).

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Momentos de felicidade

Todos nascemos para ser felizes, apesar de todas as limitações que tenhamos de enfrentar em nosso viver, usufruindo dos momentos de felicidade, que são muitos. Acontece que a cultura humana ainda não encontrou um modus vivendi adequado para alcançar tamanha ventura (cfr. DALAI LAMA, A Arte da Felicidade. SP, Ed Martins Fontes,2003).  Dessa forma, precisamos contribuir para alterar tamanho descaso com a felicidade nossa e dos demais.

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A disciplina no pensar

Segundo a psicologia, é ditado da sabedoria antiga que pensamentos bons geram coisas boas em nossa vida, pois há uma relação triádica entre pensamentos, palavras e ações, justificando esse ditado. Lamentavelmente, as escolas não ensinam as crianças de como fazer isto, ou seja, disciplinar nosso pensamento, evitando sua dispersão inútil.

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O espanto dos cientistas

De início (séc. XVII), se pensava que as pesquisas científicas iriam destruir a religião, dadas as condições aparentemente contraditórias a tudo que as crenças vinham pregando até então. Agora, com o avanço do conhecimento, as pesquisas cada vez mais aproximam o Universo de Deus, ao serem consideradas as suas condições extraordinárias de ocorrência, implicando a interferência de um Poder Superior para implementá-lo (cfr. KAKU, Michio. A Equação de Deus, SP. Ed Record, 2022).

Pierre Teilhard de Chardin foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que tentou construir uma visão integradora entre ciência e teologia.

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