Implicações semióticas entre Direito e Moral

Um breve relance na história da evolução do problema referente às relações entre o direito e a moral vai constatar que perdura certa confusão quando se trata de esclarecer a mútua dependência entre eles. A partir da concepção clássica da integral dependência do direito à moral (Sto. Agostinho), a filosofia jurídica tem oscilado até conceber um total distanciamento entre moral e direito (Kelsen). Ora, uma análise semiótica do problema deverá nos ajudar a esclarecer melhor aquelas relações. Continue lendo

Apologias do incorreto

Nossa cultura pós-moderna anda mesmo revolucionária (no mau sentido). Basta um relance e eis-nos diante de cineastas fazendo elogios a HITLER; cartunistas criando figuras acima do bem e do mal; ministros que ficam ricos através de ‘honestas’ consultorias; supremos tribunais, em puro lance de demagogia, passando a substituir o poder legislativo; é a mídia costumeiramente fazendo alarde das mazelas do mundo; é o império assustador de uma cultura sem rumo e sem valores! Continue lendo

A dialética da fé

TESE: Tudo é muito incerto

Há um fato fundamental a ser reconhecido no transcorrer de nossas vidas e é aquele referente às incertezas que rondam nossos destinos. Ora, tal constatação tem sido objeto de muitas formas de interpretação, das quais podemos destacar duas: a consideração de que tais fatos são resultantes da própria fortuidade do suceder temporal, como puro acaso (antítese); ou, por outro lado, podemos considerar as variadas ocorrências de nossa vida como guiadas por um sentido superior, transcendente (síntese). Continue lendo

Realismo mágico entre o nascer e o morrer

Nossa maneira reiterada de considerar o tempo e o espaço como absolutos, ao modo de ISAAC NEWTON ou de nosso senso comum, leva-nos ao costume corriqueiro de pensar o nascer e o morrer como acontecimentos localizados, como vemos em nossas certidões de nascimento ou nos obituários dos jornais. Continue lendo

O convívio com o inesperado

Estamos todos assustados com as enormes tragédias que têm atingido diversos países, inclusive o Brasil, levando-nos a indagar se não é o próprio globo terrestre que anda raivoso com nossas ofensas à sua ecologia! Não obstante, o fato principal a concluir é que realmente nós não contamos com muitos argumentos para compreender o que acontece conosco e à nossa volta, neste mare nostrum de surpresas. Continue lendo

Nossa Senhora da Liberdade

Por ser feminina, a liberdade é oportunidade, ousadia e manifestação de arte. É oportunidade, por criar opções de agir; é ousadia, por testar nossa coragem e é arte pelas suas contribuições inovadoras. Nª Srª da Liberdade é, com certeza, o ícone de todas essas virtudes, o auxílio na concreção de todos nossos esforços. Continue lendo

Espírito, invenção ou descoberta?

O Espírito é para nós, seres humanos, uma realidade fundamental, presente em nós por sua imanência, mas também exterior a nós por sua transcendência. Inerente ao nosso pensamento, Ele é também o móvel principal de tudo que é criado, o Universo e a Natureza, efetivos em sua materialidade, porém só percebíveis em si mesmos por nossa subjetividade. Continue lendo

Onde está o espírito, aí está a alegria

Normalmente, no transcorrer de nossas vidas, experimentamos muitas alegrias exteriores, motivadas pela ocorrência de acontecimentos ou fatos que nos são prazerosos, como a comemoração de um aniversário, o dia de nosso casamento ou a conquista de um bom emprego. Não obstante, tais momentos são fugazes ou precários, pelas próprias transformações que a natureza ou a vida nos impõem. Continue lendo

A apoteose de Maria

Quando a modernidade começou a pretender decretar a morte de Deus, eis que a presença da fé entre nós se reaviva através das aparições de Maria, aquela que vinha sendo venerada desde o início do cristianismo como a Senhora-Mãe de todos os crentes. Lourdes, Fátima, Guadalupe, são algumas das muitas revelações que Nossa Senhora tem promovido junto a seus fiéis, conclamando-os à oração e à conversão. Assim, a apoteose de Maria, em suas variadas manifestações, representa para nós um sinal vivo de que Deus quer que não percamos a fé em Sua Graça. Continue lendo

Deus em nossa companhia

Insatisfeitos na percepção das coisas sempre de forma dual e oposta, ou seja, o bem em relação ao mal, a saúde em relação à doença, o vício em relação à virtude, a vida em relação à morte, Deus em relação a nós, nada mais legítimo do que a procura de uma maneira de superar estas oposições, passando a vê-las em perspectiva de mútua dependência, como realidades em mútua implicação. Continue lendo