Captar a presença de um princípio espiritual condicionando toda a realidade exterior é algo espontâneo e natural, bastando sentir as características intencionais, virtuais e extáticas de que são revestidas todas as coisas. O antropomorfismo não afeta esta percepção, a partir do momento em que passo a perceber a interação existente entre mim e o mundo que me cerca, pois não se trata de uma experiência dualista, como um eu separado do mundo. Continue lendo
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Por que a realidade é espiritual
Foi a pesquisa científica, desde os seus primórdios, que no afã de descobrir a natureza das coisas, limitou o real àquilo que percebemos através de nossos cinco sentidos. Foi o advento da heteronomia da matéria, tida como a origem de tudo. Continue lendo
Lugares, pressentimentos e tempos virtuais
O espírito humano possui uma qualidade pouco estudada pelos psicólogos, ou seja, a capacidade de intuir ou perceber realidades virtuais, situadas na dimensão simbólica ou onírica. Ora, a existência do pensamento virtual comprova a capacidade desse mesmo espírito em transcender seus condicionantes corporais ou apenas fisiológicos. Continue lendo
Ética clássica, ética quântica
Depois que a física clássica foi substituída pela física quântica, na qual um novo mundo de relações e influências foram impostos à nossa consideração, cabe-nos agora a tarefa de examinar quais são as alterações que elas acarretam no mundo ético, este da compostura de nossos comportamentos. Pois, na verdade, os átomos têm muito a nos ensinar, quando se trata de como devemos agir. Alternando fluxos de energia, ora ondas, ora partículas, os átomos surgem e desaparecem repentinamente, restando apenas os seus efeitos. Ainda mais, só se realizam em combinação com outros átomos, para formar as substâncias e as moléculas, dos quais resultarão posteriormente todos os corpos. Continue lendo
O Universo parece ser dotado de consciência
Foi o dualismo cartesiano impondo a diferença entre coisa e pensamento (res extensa e res cogitans) que gerou a ideia do antropomorfismo, desintegrando a unidade possível existente entre nós e o Universo, passando a considerar todos nossos conhecimentos como apenas opiniões, sem correspondência na realidade (KANT). Continue lendo
Semiótica e ideais jurídicos
A semiótica ocupa o mundo das virtualidades simbólicas. Convivendo com os esforços de perfeição, harmonia e clareza nas mensagens, sua aplicação se dá em qualquer propósito de estruturação e dinâmica entre diferentesinsights, lay outs (arranjos), paradigmas e saberes que sejam passíveis de unidade e relacionamento sincrônico (ao mesmo tempo) ou diacrônico (em momentos diferentes). Continue lendo
Aplicação da semiótica no Direito
A semiótica, quando aplicada à análise de qualquer fenômeno jurídico, submete-o à consideração de três paradigmas, fundamentais para o esclarecimento integral de sua natureza significativa. Tais referenciais básicos de análise são então: a racionalidade ou a lógica da sistematicidade da dogmática jurídica; sua consistência, em termos de valor ou conteúdo que tais leis possuem; e, por fim, os interesses ou objetivos envolvidos, principalmente no que tange aos propósitos das leis em alcançar a justiça. Continue lendo
Etapas na evolução espiritual
A humanidade, abrangendo tanto as pessoas como as coletividades, na marcha ascendente de sua evolução, vive momentos de variada oscilação, alternando momentos ora mais próximos, ora mais distantes em sua convivência com as realidades espirituais, em virtude da natureza virtual destas últimas, bem como em relação ao maior ou menor incentivo científico, filosófico ou religioso. Continue lendo
Verdades racionais, verdades espirituais
Com o propósito de compreender as mútuas relações e conflitos entre o mundo de nossa razão e aquele do espírito, importa considerarmos que o primeiro é o mundo da lógica e da ciência, enquanto o segundo consiste em nossas experiências íntimas da presença de algo inefável, as vivências virtuais da crença e do simbólico, o mundo dos sentimentos e dos valores. Continue lendo
Psiquismo dividido
O ser humano, tendo diversas experiências diferenciadas, costuma dar perfis autônomos às várias situações que enfrenta durante a vida. Dessa forma, ora somos muito introspectivos, ora somos vítimas inconsequentes de nossos erros exteriores. Assim, nós nos apresentamos divididos a cada reação que temos de desempenhar, ou também a cada situação particular em que temos de agir. Ora, tais rupturas psíquicas indicam falta de unidade em nossos desempenhos, demonstrando quanto ainda precisamos evoluir diante de nossas variadas situações, com vistas a uma integração saudável de nosso mundo interior. Continue lendo