Antropologia e História do Direito

Dentro da perspectiva da semiótica, a ciência que trata da transmissão dos significados, podemos verificar na estrutura geral do campo jurídico (Dimensões Conceituais do Direito. Curitiba, Ed Champagnat, 2008, 2ª Ed, p.72), que a antropologia e a história do direito ocupam um espaço alcançando duas perspectivas diferenciadas: Continue lendo

Novo portal Filosofia para Todos

Olá, seja bem-vindo ao novo portal Filosofia para Todos! A primeira versão de nosso site foi construída em meados de 2001 de uma forma bem simplista, porém sempre com a ideia de divulgar o conhecimento sobre Filosofia e instigar o pensamento crítico em nossos leitores. Hoje, 11 anos depois, passamos a operar o site através do WordPress, um moderno sistema que tornará o portal mais social e compatível com os novos padrões de internet. Esperamos que gostem do novo Filosofia para Todos! Não esqueçam de curtir essa página no Facebook e tweetar sobre o site para seus amigos. Os botões abaixo estão aí para essa finalidade. Obrigado!

Os dualismos não se sustentam

A partir de HERÁCLITO de Éfeso, há uma tradição forte dentro da filosofia, com base na dialética, segundo a qual tudo no mundo se autodestrói a partir de seu contrário, o bem se opondo ao mal, a saúde à doença, a riqueza se opondo à pobreza, a vida diante da morte. No século XIX, HEGEL consolidou esta tradição, espiritualizando os contrastes, dentro de uma concepção holística de conciliação. Continue lendo

O espírito como objeto e como paradigma

Os objetos estão mais relacionados com a matéria (ratione materiae), a extensionalidade, as referências, os significantes, as explicações. Os objetos marcam a denotação das coisas. Os paradigmas estão mais relacionados com as formas (ratione formae), a intensionalidade, os sentidos, os significados, as compreensões. Os paradigmas marcam as conotações, o sentido abstrato, figurado, das coisas. Continue lendo

A vida, objetivo principal da criação

Quando se fala de objetivos, a ciência não se sente capaz de oferecê-los, simplesmente porque eles ultrapassam os limites de suas pesquisas, sendo uma tarefa exclusivamente humana detectá-los. Dotados de uma capacidade compreensiva e crítica (filosofia), os seres humanos são as únicas criaturas naturais capazes de alcançar uma visão global do que vivenciam, no conjunto de tudo que se manifesta. Continue lendo

Por que não podemos deixar de crer

A crença não é uma opção que dependa só de nossa vontade, pois que encontramos, na Natureza e em nós mesmos, indícios suficientes que a legitimam como uma característica básica de nosso espírito, oferecendo-se a nós como uma graça diferencial. Dispensar a crença por orgulho ou preconceito é uma atitude sintomática de incoerência existencial, motivada por condições culturais distorcidas, ateias, frutos de um orgulho teimoso, que não mais se justifica. Continue lendo

A vida que se transfigura

Não é fácil entender em que consiste a vida. Alimentando-se de sua própria destruição, a sustentação da vida na Natureza se transforma com a contribuição da inteligência humana, atingindo o clímax de sua significação, como algo fundamental a ser preservado, ultrapassando, portanto, os limites de sua autofagia natural. Contudo, diante de suas indiferenças com as individualidades, a vida passa a ser melhor compreendida se a olharmos como um fenômeno abrangente e intrínseco à própria natureza do Universo, transcendendo seus limites pessoais, locais ou temporais. Continue lendo

Deus, uma experiência singular

Como fontes de nossos conhecimentos, é costume identificar três formas ou dimensões na maneira de captarmos a realidade das coisas: uma dimensão obtida através de nossos cinco sentidos, o que nos permite perceber o mundo exterior; uma dimensão mental (racional ou quântica), produto do pensamento abstrato de nosso cérebro, fazendo surgir um mundo de ideias, conclusões racionais e evidências lógicas; e, finalmente, uma dimensão virtual, criativa e simbólica, fruto intuitivo da percepção espiritual e emotiva de nossa subjetividade. Continue lendo

A espiritualidade como experiência virtual

O impressionismo de MONET e o surrealismo de SALVADOR DALI expressam bem o mundo das virtualidades, presentes nas muitas figurações das coisas que percebemos, envoltas num realismo mágico, à mercê das perspectivas com que as vislumbramos. Dessa forma, tais arranjos caracterizam o extraordinário das coisas, ou seja, seus contornos ora precisos, ora inusitados, causados pelas características especiais de nosso espírito, que molda e transfigura nossa visão, permitindo sentir tudo sob a mira do extraordinário e do transcendente. Continue lendo

Por que o ateísmo é irracional

Os ateus acusam os crentes de usarem pouco a razão, quando na verdade é o oposto que ocorre, pois suas teimosias em não aceitar a existência de um Princípio Transcendente para dar conta da existência das coisas parecem mais idiossincrasias ideológicas do que a coerência de uma racionalidade sensata. Continue lendo