Análise combinatória da experiência jurídica

Tendo por base o tridimensionalismo  jurídico de MIGUEL TREALE (Direito como norma, valor e fato social), o fenômeno jurídico pode ser apreciado sob três paradigmas diferenciados: o mundo das leis, seus fundamentos e o mundo de suas aplicações, ou seja, como ciência, como filosofia e como ideologia, no momento de suas implicações sociais e críticas. Isto não obstante, ele envolve também uma dinâmica, a partir de sua existência factual, de sua consistência e de sua aplicação.

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O determinismo do espírito

Pergunta-se se o aparecimento do Universo implica necessariamente a existência de Algo Exterior que o tenha criado. Como sabemos pelas pesquisas científicas, a viabilidade do Universo como existente só ocorreu por uma série de coincidências que não possuíam, por si mesmas, as condições possíveis de sua viabilidade, não fosse a interferência de Algo Exterior que as combinasse. Sob a forma de singularidades, tais condições, tomadas apenas isoladamente, jamais teriam condições de sair do caos primitivo em que se encontravam.

Vinde Espírito Santo, enchei o coração de vossos fiéis e acendei neles o fogo de Vosso amor

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Corpo, alma, espírito

A subjetividade humana encontra-se envolvida com três diferentes paradigmas, mas intimamente relacionados numa dialética implicativa, transformando a realidade de nossa vida de uma maneira radical, na medida em que nos sentimos perplexos ao procurar compreender suas complexas relações.

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A história consistente

O universo humano se subdivide em realidades de fato e realidades de ideias, ou seja, vivemos imersos em duas realidades diferenciadas de acontecimentos e intenções, obtidas por meio de nosso espírito. A filosofia clássica sempre considerou estes dois mundos como complementares, um servindo ao outro como substratos unificados, obtidos por nossas desenvolturas intelectuais.

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Tudo concorre para o bem

Em tudo que nos sucede, nossa tendência psíquica é sempre enfatizar a presença do mal, olhando sempre seus lados negativos. Tal maniqueísmo foi duramente criticado por STO. AGOSTINHO, que procurou argumentar em suas Confissões, que o mal é apenas ausência do bem. Não obstante, vocês já imaginaram como tudo seria diferente, se passássemos a considerar apenas e só o lado bom dos infortúnios, abandonando nosso vício de considerar cada acontecimento ruim como definitivo?

São João Evangelista

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Isto que é, é o que deve ser

Tal convicção só pode brotar de um Espírito integralizado em si mesmo, pois, para alcançar tal concepção, este continuum vital entre o ser e o dever-ser, será necessário elevar-se a um nível de confiança sobrenatural só acessível a quem não deposita sua confiança nas coisas deste mundo, mas sim num determinismo que não dá nenhuma chance ao acaso e está crente na presença de uma Inteligência que orienta todos os momentos de nosso existir.

Hans Kelsen

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O sentido ontológico da existência

Segundo KANT, a existência é um conceito apenas lógico, não tendo nada a ver com a consistência das coisas: como apenas uma conclusão do pensar, é subjetiva e apenas verbal. Contudo isto contrariou a tradição ortodoxa da filosofia clássica, que sempre considerou o existir como um fenômeno ontológico, veraz.

Max Scheler

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Ética, ou moral como ciência

As coisas são e também elas valem. O propósito aqui é estabelecer a distinção entre o mundo do ser e mundo do dever-ser. O mundo do ser é das facticidades; o mundo do dever-ser é o dos valores. Não obstante, que são valores? Criados por nosso Espirito, são abstratos, mas também muito concretos, como os números.

Platão

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Moral e ética, aspirações do Espírito

Moral e ética são duas experiências muito próximas, e, por isso, bem complementares. Enquanto a moral (do latim mos, moris) diz respeito aos bons costumes, a ética (do grego ethos), caráter, diz respeito aos fundamentos de nossos hábitos de ação. Dessa forma, a moral é prática, enquanto a ética é teórica, a ciência da moral.

Sócrates

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O Universo como arte

Os contrastes do Universo demandam a presença de uma Mente Superior que pudesse ter tal desenvoltura para estruturá-lo. Não há ninguém que contemple o Universo e não veja nele a intenção divina em planejar suas dimensões e sua harmonia. Dessa forma, como produto de uma arte divina, sua progenitura só pode ser proveniente de Alguém Todo Poderoso, como reza nosso credo cristão de fundamento.

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