Na experiência de que nosso espírito é centelha semelhante Aquele cuja transcendência é ao mesmo tempo imanente a tudo que acontece, nossa fé passa a reconhecer que há uma Ordem Superior que comanda todos os acontecimentos, gerando um determinismo cósmico acima de todos os acasos. Ora, este fato torna a prática da oração de uma eficácia antecedente ao que se pede, bastando apenas o fervor com que os conteúdos sejam invocados.
Orar significa invocar as luzes superiores que comandam o Universo, implícitas que estão na unidade que compõe o complexo universal. Ora, porque o mundo criado não tem, em si mesmo, as justificativas de sua existência e é nosso espírito que demanda tal questionamento, importa reconhecer que não há diferença essencial entre o todo fenomênico e o que nosso espírito experimenta, demandando apenas nossa disposição em recorrer aos apelos que sentimos por nossas deficiências. Continue lendo