Nossas percepções corporiformes

A presença do espírito é o fundamento da transformação de nossos sentidos, colocando-os em processos simbólicos e virtuais de percepção, o mundo das artes, constituindo-se no diferencial profundo dos sentidos dos animais, que os possuem de forma rudimentar. As diferenças são enormes, não havendo possibilidade de comparação.

As reações do corpo em suas percepções começa com o conhecimento oriental, a partir da ideia dos chakras, ou os polos de concentração das sensibilidades de nosso corpo, que em número principal de sete, comandam as reações localizadas de nosso corpo, possuindo dimensões espirituais, transcendentes e imanentes. Tais são: o chakra básico, sacral, plexo solar, cardíaco, laríngeo, frontal e coronário. Continue lendo

A evolução da vida e a consciência

Que a vida está envolvida com a consciência desde o início de seu surgimento é fato que pode ser facilmente constatado pela observação, estando mesma inserida no âmago do processo criativo primário, que consiste em energia e movimento. De fato, os cientistas têm observado que mesmo no mundo intra-atômico, este se revela como dotado de autonomia e coerência, frutos da interação de nossa subjetividade com os fenômenos observados (?). Continue lendo

A dimensão sinótica da vida

A dimensão sinótica da vida é também uma visão holística, a percepção de que todas as formas de vida estão relacionadas, uma unidade de manifestação muito sugestiva quanto a sua origem, inserida que está no âmago do orbe criado. Assim, na Natureza, a vida se nos apresenta diferenciada em suas dimensões, sem deixar de tê-las  relacionadas, constituindo, na continuidade, as etapas evolutivas em seu  desenvolvimento. Dessa forma, podemos caracterizar as seguintes dimensões conceituais da vida, processadas a partir de sua longa evolução: dimensão mecânica, vegetativa, animal, consciente e espiritual, cada etapa posterior representando um novo marco de inovação.  Ora, tal visão sinótica da vida reflete o aspecto abrangente da presença deste fenômeno no Universo, com sua  realidade anímica (cfr. GOSWAMI, Amit. O Universo Consciente. RJ, Ed Rosa dos Tempos, 4ª ed, 2001). Dessa forma, Continue lendo

O virtual que se concretiza

As ocorrências de fenômenos virtuais na natureza têm sido cada vez mais concretas, sendo muito fácil, para cada um de nós perceber as suas características: são intuições concretas que não dependem do espaço ou do tempo, refletindo o caráter inusitado de seu surgimento: o efêmero das ocorrências, a volatilidade do tempo, as percepções do infinito, as inspirações poéticas, as certezas da fé, a hierarquia das causas, as peripécias do mundo quântico, o igual que é diferente. Tudo isso só se torna possível pela capacidade transcendental de nosso espírito, como pensou KANT.

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Matéria e vida se conjugam

A transformação da matéria em formas vivas nos aparece como um verdadeiro milagre, causando-nos admiração e espanto, apesar dos cientistas nos quererem explicar que tudo resulta de causas naturais. Não obstante, testemunhar que de um ovo possa surgir um animal com bico e penas é uma transformação que se coloca para nós como um fenômeno  extraordinário, uma criatividade que se põe acima do jogo aparente das forças primárias da matéria. Continue lendo

As potencialidades mórficas da energia

As potencialidades mórficas da energia dizem respeito às variadas formas em que a mesma se desdobra, a partir da constatação científica de que o Universo é um espetacular palco  de transformações energéticas. O mistério, para o filósofo, consiste em observar os devaneios de sua evolução, tendo dado origem a uma diversidade de considerações, ora otimistas, ora pessimistas, de onde tem origem um espanto, conforme ocorreu com ARISTÓTELES. Continue lendo

A espiritualidade do infinito

Vivemos cercados por indicações do infinito, as experiências peculiares de tudo que ultrapassa seus limites, desde as intuições ilimitadas do espaço e do tempo, o suceder infinito dos números ou as paralelas que nunca se encontram, mas também as experimentamos em nossa subjetividade, quando sentimos o infinito do amor e da liberdade, a sensação da imortalidade da vida, a imaterialidade de nossa consciência  ou a infinidade do Deus Criador.

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O espetáculo cósmico

O cosmólogo PAUL DAVIES em entrevista, declarou: “Por que passamos a existir há 13,7 bilhões de anos num big bang? Por que as leis do eletromagnetismo ou da gravidade são como são? Por que essas leis? O que estamos fazendo aqui? E, em particular, como conseguimos entender o mundo? Por que estamos equipados com um intelecto capaz de destrinçar e entender toda essa maravilhosa ordem cósmica ? É realmente espantoso”.

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