Arquitetura antrópica do Universo

O ESPÍRITO, ao criar o Universo, dispõe-no em algumas dimensões diferenciadas, os arcabouços reais e mentais que o constituem. Estas dimensões são  comuns a todo o orbe universal , formado pela superposição de um triângulo encimado por um quadrilátero, dando origem ao já famoso número sete, aquele místico da cabala judaica. Assim, tais paradigmas são o ponto, a linha, a angulação, a superfície, o volume, a transformação e as formas, ou seja, uma estática e uma dinâmica que funcionam como sístoles e diástoles no espaço e no tempo. Esta complexidade deve abarcar uma lógica dentro da qual tudo se altera, mas permanece o mesmo, mantendo sua estrutura virtualmente estável.

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Coronavírus e seus abalos culturais

Torna-se incrível como uma pandemia, tendo origem num micro-organismo inconsciente, pudesse  causar tantas transformações em nosso modo comum de viver. É como se todos nós fôssemos abalados, de repente, por uma ameaça invisível, mas mortífera em seus efeitos. E, de súbito, pudéssemos perceber como é frágil nossa existência terrena, que mesmo em sua aparência estável, pudesse ser interrompida de forma tão despicienda.

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As sete dimensões do animal humano

O conceito de dimensão é puramente espiritual, demandando a presença de uma síntese intelectual só presente na consciência humana, o que evidencia a natureza peculiar de nosso ser, que existe como forma de pensar a realidade em sua natureza etérea e só anterior como manifestação biológica ou sensível. Tal ocorre em todos os momentos de nossa existência, cuja dignidade consiste apenas em pensar, segundo expressou PASCAL. Continue lendo

Como o Espírito vê a realidade

Nosso surgimento aleatório como seres viventes, a indiferença da Natureza em estarmos vivos ou mortos, as limitações físicas de nossos sentidos externos, nossa debilidade biológica dependente da matéria orgânica, tudo isso nos leva à conclusão de que nossa realidade substancial não é deste mundo e que existe em nós um princípio de consciência que nos transcende, possibilitando que possamos crer num sentido para tudo que ocorre. Continue lendo

Hologramas quânticos

A ciência moderna sabe bem como lidar com os hologramas, desde que o pesquisador húngaro DENNIS GABOR, em 1947, fazendo uso de um raio laser, fê-lo incidir sobre um espelho semiprateado, que divide a luz em dois ramos, um direto, que vai até uma chapa fotográfica onde se retrata o objeto a ser representado; o outro raio, chamado feixe de referência, incidirá sobre um espelho e, em seu reflexo dirigido ao objeto escolhido, causará uma interferência luminosa em terceira dimensão, criando a imagem holográfica. Por isso, ganhou o Prêmio Nobel de física em 1971.

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O Universo dos humanos

Olhado em sua globalidade, o Universo é um conjunto de fenômenos aleatórios, no qual seus momentos só podem adquirir importância se forem avaliados em sua evolução e em suas consequências, o que sem dúvida ele não pode considerar. Ora, isto implica necessariamente a presença nele de um Atrator, que dê direção à sua evolução e do ser humano, para testemunhar tudo que ocorre.

Por isso, importa perguntar se o Universo não é apenas uma ocorrência espiritual, dada suas condições peculiares de se apresentar a nós. Em primeiro lugar, importa perguntar, se na perspectiva de uma cosmologia vertical, não aconteceu um milagre no Universo, com a presença do ser humano, animal e espiritual, dotado de existência e compreensão intelectual, num pequeno e insignificante planeta chamado Terra, integrante de um Universo, que tomado em sim mesmo, só tem significado para o seu Criador. Continue lendo

O espetáculo do mal

Em momentos de crise, fica evidente a oscilação do bem diante do mal, o que leva todos a sentir o fracasso de seus otimismos perante o milagre da vida. Não obstante, a consciência do mal se dá pela presença em nós de um Espírito que  nos conscientiza de nossa fragilidade, sendo a Natureza indiferente ao que acontece. Assim, não podemos deixar de constatar que há no Universo um dilema entre sua racionalidade e seus infortúnios, sendo estes o background das forças às vezes demoníacas que nos dominam. Continue lendo

Coronavírus, o parceiro da vida

Segundo PLATÃO, filosofar é aprender a morrer e sua realidade nos é tão próxima que vale a pena meditarmos um pouco sobre o que isso significa e, em momentos de sua intensa ocasionalidade, acelerada pela ação de micro-organismos destruidores, vale a pena tomamos consciência de sua natureza. Num primeiro aspecto, a morte nos é importante apenas a partir de nossa espiritualidade, pois, para os animais, ela nada representa. Também, no mundo das micropartículas, o sumir e o aparecer faz parte de todos os momentos de suas existências e isto ocorre de forma aparentemente aleatória.

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Universo, coerente em sua Espiritualidade

A capacidade humana de introspecção nos indica a autonomia da consciência em relação ao corpo, revelando que este é apenas nossa morada provisória. Ora, apesar de nascermos sem consciência reflexa, verificamos que há uma tendência evolutiva, no sentido de consolidar a autonomia do pensamento, o que não ocorre com os outros animais.

Dessa forma, importa reconhecermos que a aprioridade de nossa consciência faz parte de uma transcendência que é a garantia de nossa própria espiritualidade, que nasce com o corpo, tendo origem na própria materialidade que sustenta todo o Universo. Ora, disso resulta que este traz em si, imanente em sua natureza, uma espiritualidade ínsita em seus arcanos. Continue lendo

Homenagem à mulher

Elas têm a sina da beleza
Um diferencial que a Natureza
As abençoou na certeza
De conceder-lhes alteza

As mulheres são promessa do melhor
Em um mundo cada vez pior
Acolhendo-as com simpatia
Teremos mais harmonia

Companheiras dos homens,
Compartilham com eles a impulsão
Contendo seus arroubos
O machismo da exclusão

A beleza da mulher é uma graça da Criação, que não está apenas na harmonia das formas de seu corpo, mas sim na delicadeza e simpatia de suas reações. Ora, isto deixa os homens perplexos, despertando uma sadia inveja, que deve ser transformada em carinho, pelo muito que elas representam. Mas isto nem sempre tem ocorrido, aumentando as estatísticas de violência contra a mulher, o chamado feminicídio. Continue lendo