A história da humanidade tem sido trágica no que se refere a eliminação violenta de seus semelhantes. Desde que surgiu, o animal humano não se cansa de matar outras pessoas, por motivos pra lá de bestiais. Parece que a alma humana sofre de uma estupidez mórbida pela morte, como bem frisou o Dr. FREUD.
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Há um primado ético que se impõe
A ética, reflexão mental a respeito da moralidade de nossos comportamentos, envolve muitos aspectos complexos, tendo em vista seus condicionantes culturais, filosóficos ou religiosos. Por isso, no correr da História, têm sido bastante diversas as formas pelas quais ela se conceitua, revelando seus aspectos virtuais e contraditórios. Selecionamos três paradigmas para melhor conceitua-la, não deixando de reconhecer que eles constituem um tecido de mútua implicação.
A força consciente do Espírito
Como podemos constatar, diante da complexidade do real, há em nós a presença de uma intuição semelhante em todas as consciências individuais, procurando obter uma compreensão unificada para tudo o que ocorre e nos afeta. Ora, este comportamento peculiar só pode ter como causa a presença em nós de um Espírito Transcendente que nos capacita a ter essas aspirações, selos das características especiais que revestem nossa espécie.
Nós e as estrelas
Os poetas já disseram que somos filhos das estrelas e a ciência já confirmou que somos feitos das mesmas substâncias que compõem o orbe estelar. E assim, da mesma forma com que elas se comportam, resta para nós cumprir um destino semelhante ao delas, um nascer e um viver que muito devem se assemelhar.
Ser / não ser / vir a ser
Como se observa, a Natureza destrói para recriar. Sem essa destruição, ela não teria condições de se manter num processo contínuo de renovação. Nosso espírito, perspicaz como é, observa essa destruição como uma circunstância virtual, necessária para manter o Universo funcionando.
As virtualidades do Espírito
O virtual é o que existe na aparência, sem deixar de ser concreto. Esta é uma característica fundamental da Natureza e nos acompanha a cada passo, incentivada pelos avanços da tecnologia pós-moderna e nos assustam pelas conquistas alcançadas, facultando à espécie humana atingir coisas realmente inimagináveis, desde a comunicação a longas distâncias até as imagens virtuais de pessoas, permitindo um linguajar em viva voz.
A física atual nos indica: Deus existe
As constatações encontradas no mundo das micropartículas, no correr do século XX, por eminentes pesquisadores como MAX PLANCK, EINSTEIN, ERWIN SCHRÖDINGER e WERNER HEISENBERG, entre outros, , obrigam-nos a abandonar os padrões determinísticos das ciências físicas vigorantes até então, oriundas de ISAAC NEWTON e DESCARTES, pois, como demonstram agora os cientistas, o mundo dos átomos é completamente diferente das características mecânicas que aparentemente envolvem o mundo macro, tendo em vista que naquele mundo as reações são inteiramente diferentes. O milagre é como o próprio mundo macro pôde se organizar, tendo sua mesma origem nos átomos ondulatórios. Aqui, é a presença em nós de um Espírito que nos impõe um mundo organizado, mas virtual, consentâneo com Sua Natureza Transcendente. Então vejamos:
A espiritualidade em nosso corpo
Segundo pesquisas cosmológicas, a natureza mais íntima do Universo é constituída pela vibração permanente de uma energia oscilatória que não se extingue, permanecendo constante em seu equilíbrio de soma zero. Ora, se isto ocorre no mundo microfísico, por desdobramento de um processo quântico criativo, o mesmo se sucede no mundo macro, cuja dissolução de seus corpos, pela entropia, não significa sua extinção, pois retornam ao mundo atômico acrescidos da memória de suas existências.
O Espírito, promotor do ecumenismo
A imprensa internacional acaba de publicar a participação de nosso PAPA FRANCISCO em inúmeros conclaves sobre o clima e o meio ambiente, que contaram sempre com a participação dos principais líderes religiosos da Terra e no qual se confirmam a preocupação transcendente para o fato até agora constatado de que a humanidade ainda não aprendeu a cuidar com carinho do planeta onde vive.
A beleza no Universo
“Tarde te amei, ó velha e nova Beleza, tarde Te amei. Tu estavas comigo e eu longe de Ti, sem perceber-Te“. Foi assim que STO AGOSTINHO procurou conciliar a mística do neoplatonismo com sua crença cristã, na certeza de que as manifestações estéticas do Universo não são outra coisa que a revelação de um ato criador provindo de Deus.
A presença da beleza no Universo é um indicativo forte de que a criação não é apenas um projeto físico-material, pois que possui igualmente fortes aspectos estéticos, virtuais e presentes em todos os objetos e acontecimentos. Assim, tudo o que aparece na Natureza possui um quantum de beleza cujos detalhes se espraiam por toda parte, nos capacitando a percebê-los, pela presença em nós de um Espírito que os sustenta.