Os éons da eternidade

Em grego bíblico das igrejas antigas, a palavra éons faz referência aos longos períodos da evolução cultural da humanidade. Na continuidade, os éons da temporalidade são os laços que sustentam as relações do tempo com a eternidade. Como saltos quânticos, eles representam nossas mudanças de atitude perante nossa vida, necessárias a nos indicar como podemos evoluir em nossa espiritualidade.

Jürgen Moltmann

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Por que acolher o espírito

A vida terrestre é aquela cujos ideais são limitados às forças físicas que nos dominam. Apesar de nossos sonhos contidos em nossas vivências, há muitos aspectos naturais que frustram nossos objetivos, condenando-nos a sermos reféns dos infortúnios que nos assaltam. Por isso, ela nos decepciona sob muitos aspectos.

Platão

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Tudo está pré-determinado

Para entender isso, importa inicialmente fazer a distinção entre nossos aconteceres ocorridos a curto prazo e aqueles ocorridos a longo prazo. No curto prazo, a influência de nossa vontade parece ser a que prevalece na escolha de nossos atos. Com isso, fica reconhecido nosso livre arbítrio. Não obstante, no longo prazo, a sucessão dos acontecimentos que nos atingem, nos leva a reconhecer a ocorrência de coincidências não dependentes de nossa vontade e que acabam por decidir nosso destino.

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Opostos em conexão

Chama-nos a atenção o fato de que, na Natureza, tudo está relacionado, não havendo uma única ocorrência que se processe de forma isolada. Em acréscimo, as transformações ocorrem de forma oposicional, numa dinâmica de superação e desenvolvimento. Em consequência, cabe a nós reconhecer a necessidade de um ATRATOR, imprescindível para realizar a superação das contradições, e alcançar o equilíbrio e a superação de todas as oposições. Para tanto, importa-nos elencar alguns exemplos de conexões consideradas contraditórias:

Albert Einstein

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Ressonâncias mórficas

Foi o biólogo RUPERT SHELDRAKE em sua obra “Ciência Sem Dogmas” (Ed Cultrix, SP, 2014) que constatou a presença de ressonâncias mórficas, ou seja, a repetição das vibrações de objetos em torno de outros, provocando o surgimento de reações antecipadas, precipitando assim a sua concretização em menos tempo. Trata-se aqui, de experiências abstratas só detectáveis por meio de nossa capacidade espiritual.

Rupert Sheldrake

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As causas determinantes

No transcorrer dos fenômenos, o que se observa é a verificação de que, em cada acontecimento, há uma série de fatores que concorrem para a sua eclosão. Não obstante, a prática das ciências tende a levar em conta apenas uma causa principal, como forma de pesquisa esclarecedora do fenômeno, contribuindo assim, para facilitar a sua devida compreensão.

Heráclito

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Imanência e transcendência do amor

PLATÃO, filósofo grego do IV sec a. C., no seu diálogo BANQUETE ou SYMPOSIUM , trata o amor de uma forma abrangente, caracterizando-o como escadas para nossa ascensão até o amor absoluto e desinteressado. Então, estamos diante de um fenômeno que é em princípio puramente sexual, necessário à procriação da prole, mas que só se completa à maneira de SÓCRATES, como doação espontânea de afeição. Mais tarde, os autores passaram à distinção entre o amor filial (philia), o amor sexual (eros) e o amor ético (ágape), como as principais diferenças que o coloca como essencial á perfeição humana.

Rumi, místico árabe

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As concretudes do virtual

Virtuais para nós são a percepção do espaço e do tempo, o sentir de nossa vida como vivência; nossos sentimentos, como o amor, a culpa, nossas infidelidades; a sucessão dos números, a percepção de nosso eu como substância e espiritualidade abstrata. Dessa forma, é pela presença de um Espírito em nós que conseguimos atingir a realidade do mundo virtual, ou seja, a concretude dos fenômenos etéreos, não materiais.

Jorge Luis Borges

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O universo é uma simulação quântica?

A pergunta surge a partir da semelhança de procedimentos existentes entre os poderes investigativos dos computadores quânticos e a criatividade original que a Natureza oferece aos nossos olhos. Contudo, o computador quântico é apenas uma máquina que, mesmo tendo tais propriedades, não se coloca em perspectivas semelhantes.

Nick Bostrom

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Computadores digitais, computadores quânticos

Os computadores digitais funcionam a partir da oscilação dos bits ou pulsações entre o zero e o um, dos quais resultam informações autônomas  produzindo cálculos  e diversos efeitos, como a captação de novos sistemas de informática, a inteligência artificial, facilitando a pesquisa. Já os computadores quânticos funcionam a partir de qubits ou um emaranhado de superpostos informáticos, conseguindo efeitos inusitados, por sua complexidade e na solução de problemas cruciais cuja solução não é fácil de ser encontrada.

John Preskill

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